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Chegar ao patamar de CFO de uma organização requer esforço, capacidade e muito trabalho. Imagino que se você está lendo este texto, ou já chegou neste nível ou quer chegar.

Por isso, criamos este guia que te auxiliará com a explicação sobre as principais demandas de um CFO, cursos que podem agregar nas tarefas deste cargo e como trazer mais tecnologia para as estratégias que um CFO deve criar!

O que é um CFO?

O CFO (Chief Financial Officer) é a pessoa responsável pelos departamentos financeiros da empresa e tem como objetivo principal garantir a saúde financeira da companhia bem como o desenvolvimento de todas as áreas do departamento financeiro.

É de responsabilidade do CFO o planejamento financeiro, fluxo de caixa, contas a pagar e receber, além de manter a estrutura organizacional dos departamentos que respondem a este C-level.

O que faz um CFO?

O cargo de CFO requer muita responsabilidade e principalmente a capacidade de tomar decisões estratégicas que possam garantir a continuidade da empresa. É ele que fará as escolhas sobre os futuros investimentos e também a estruturação financeira de uma companhia ao longo do tempo.

Em uma escala hierárquica, o CFO se reporta ao CEO (chief executive officer) diretamente, por estar a frente de toda a parte financeira da empresa, ele está em um dos cargos mais altos da empresa, também conhecido como C-level.

É importante ressaltar que este cargo exige além de conhecimentos técnicos sobre a área financeira, um conhecimento amplo sobre gestão de pessoas, já que ele é responsável por diversas áreas e o desenvolvimento de vários colaboradores.

Como um CFO faz a integração de sua equipe?

CFOs são verdadeiros influenciadores no ambiente de trabalho. Mesmo fora de seus setores de atuação, eles têm opinião garantida e respeitada entre os demais profissionais da empresa. Diante disso, executivos de finanças exercem um importante papel na integração de equipes.

Não estamos falando apenas de promover um ambiente propício ao diálogo e à troca de ideias, mas também de mostrar aos colaboradores da organização que é possível construir conhecimento especializado fazendo uso das tecnologias disponíveis.

Plataformas em nuvem, aplicativos e redes sociais corporativas promovem o intercâmbio de conhecimento na organização e melhoram a capacidade produtiva de cada setor. Exemplo disso é cada liderança de setor ter acesso ao seu controle orçamentário e poder opinar sobre ele em tempo real, contribuindo para a otimização de recursos.

CFOs precisam alinhar objetivos.

O poder da colaboração do CFO também está na capacidade de socializar objetivos estratégicos financeiros e conscientizar a organização como um todo sobre a necessidade de racionalizar recursos.

Isso pode ser facilitado com o uso de dashboards de monitoramento que mostram o consumo de recursos da empresa por setor e para geração de insights que auxiliem no aumento da eficiência operacional por meio da redução de custos.

Integrando tais informações a sistemas de gestão financeira, é possível depreender onde há gastos desnecessários e promover mudanças internas que favoreçam a saúde financeira da organização, compartilhando esses dados com o C-suite da empresa – CHROs, CTOs, CMOs, CEOs, CIOs, COOs – e incluindo-os na responsabilidade pelos indicadores financeiros do negócio.

CFO e sua visão sobre o negócio.

Ser o principal executivo de finanças pode fazer com que você se isole dos demais setores da empresa com o objetivo de se manter focado na estratégia financeira. Entretanto, é preciso ir além da sua área de atuação e compreender o funcionamento da organização como um todo.

Conhecer o funcionamento de toda a cadeia de suprimentos, ter ciência das políticas de valorização humana da organização, saber como é o relacionamento com fornecedores, entre outras questões, são essenciais para que o CFO de sucesso agregue valor à atividade empresarial por meio de seu conhecimento especializado.

O que queremos dizer com isso é que, ao compreender a empresa de forma integral, você pode tomar suas decisões com mais propriedade, pautando-se não só no custo ou lucratividade, mas em outros fatores que têm impacto significativo para o sucesso da organização, como a satisfação do cliente, por exemplo.

O CFO precisa adotar novas tecnologias!

Por muito tempo o setor financeiro foi visto como um dos mais tradicionais e inflexíveis dentro das organizações. Tudo o que importava eram os números, os balancetes, a margem de lucro, o patrimônio líquido. Mas isso vem mudando nos últimos anos.

Mais do que relatórios que pouco refletem a condição verdadeira da empresa, o CFO precisa de fontes externas e internas de dados confiáveis, que deem embasamento para a tomada de decisão considerando diversos pontos de vista.

Isso é possível com o uso de tecnologias que permitem captar, processar, analisar e armazenar uma grande quantidade de dados estruturados e não estruturados, como sistemas de gestão financeira. A partir de tais tecnologias, é possível construir cenários, prever tendências e assim planejar o futuro da organização com mais propriedade.

Em suma, o CFO precisa aderir à transformação digital de uma vez por todas, assumindo que este é um caminho inevitável para o seu sucesso enquanto executivo. 

Estamos na era do CFO Digital!

Dar suporte a um CFO digital é mergulhar em um infinito de análises financeiras e contar com as ferramentas tecnológicas mais adequadas. No entanto, usar novas tecnologias é apenas um aspecto relevante na hora de se tornar um CFO digital.

A ruptura digital foi identificada como uma das tendências mais influentes do século XXI, já que criou novas regras e hábitos na maneira como vivemos e trabalhamos. Tudo mudou, novamente, em todos os aspectos e sentidos que possamos imaginar, desde controles financeiros a emissão de boletos e controles fiscais.

Antes, as finanças eram consideradas algo com importância contábil e não tão estratégica. Na era digital, os CFOs devem olhar além de suas funções tradicionais para se tornarem estrategistas de toda a empresa, um líder em inovação e mudança. Resumindo: deve ser um tomador de decisões pró-ativo, que aproveita a tecnologia e as soluções financeiras para analisar o panorama geral.

CFO e a liderança estratégica.

Um CFO digital deve ser estratégico na forma como conduz os negócios, e principalmente entender quais são as possíveis mudanças do cenário externo, antes mesmo de que aconteçam.

Os CFOs têm insights tão profundos sobre a economia do negócio como líderes de outras áreas. Eles podem aproveitar seus conhecimentos particulares para tomar decisões proativas que contribuam para o crescimento em toda a empresa. Com isso, tornam-se parceiros estratégicos dos CEOs.

Criação de valor orientada por dados.

Na era digital, o volume de informações disponíveis está aumentando de forma exponencial. Um CFO digital é aquele que pode ir além, e transformar dados em valor real.

Novas tecnologias de gerenciamento de dados estão dando aos CFOs acesso a insights em tempo real, permitindo tomadas de decisão melhores e mais eficientes, baseadas em dados concretos, e não na intuição. O aproveitamento desses recursos para extrair insights colabora com o engajamento dos CFOs nas escolhas de investimentos estratégicos e em novas parcerias de negócios.

O trabalho digital de um CFO.

A evolução da Automação de Processos Robóticos (RPA), o machine learning e as tecnologias cognitivas prometem transformar soluções como as de SaaS e criar uma nova categoria de ferramentas. Um CFO digital deve ser capaz de otimizar essas oportunidades. Utilizar a revolução da inteligência ajuda a alcançar ganhos incomparáveis, seja ​​em eficiência corporativa ou na otimização de custos, gastos e investimentos.

Não há dúvidas de que o papel do CFO está mudando rapidamente. As características citadas no post mostram o aumento das expectativas sobre os CFOs, que precisam entender novas formas de agregar valor e impulsionar o desenvolvimento de negócios em um ambiente de constantes mudanças tecnológicas.

Alinhamento de finanças pelo CFO.

Como mencionado, os CFOs eram vistos como profissionais puramente envolvidos em tarefas financeiras burocráticas. Seu papel era controlar as finanças e acompanhar o cumprimento das obrigações fiscais da empresa.

Esse tipo de cenário não dava abertura para que os diretores financeiros participassem da construção de ideias para o negócio. Por isso, eles não conseguiam agregar valor para a empresa como podem fazer agora.

Hoje, a atividade dos CFOs é vista como mais estratégica para viabilizar a conquista dos objetivos que a empresa tem. Por isso, é tarefa do profissional da área coletar e compilar dados que indiquem como esses objetivos podem ser alcançados, o que falta e quais oportunidades a empresa deve abraçar para o seu crescimento.

Como um CFO identifica riscos e oportunidades?

Como haveria de ser, o trabalho de apontar caminhos está relacionado ao de apontar riscos que naturalmente surgem a cada nova oportunidade de crescimento. A atuação estratégica do diretor financeiro também precisa ocorrer aqui.

Assim, apostar em sua capacidade de análise é uma forma que os CFOs têm de gerar valor para a empresa. Mais do que identificar esses riscos, o profissional precisa quantificá-los e, sugerir formas financeiramente eficientes de minimizá-los.

Todo esse processo, assim como o de alinhamento entre finanças e estratégias, baseia-se em dados. Considerando a complexidade do mercado financeiro e do mercado corporativo em geral, os CFOs precisam de dados em volume e em qualidade. Algo que envolve conhecer bem o negócio e saber como extrair informações dele.

Como se tornar um CFO?

Hoje o mercado possui vários cursos para quem tem o interesse em seguir na carreira de CFO, é interessante realizar uma pesquisa sobre o plano de ensino de cada um deles para fazer a escolha certa.

Mas se você ainda quiser saber um pouco mais sobre a rotina de trabalho e automações possíveis através da tecnologia hoje, temos vários materiais que podem te auxiliar! Acesse nossa biblioteca de materiais ricos e conheça mais sobre esse tema!

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